Paulo Monauer
www.hellobrazilnews.com
www.facebook.com/hellobrazilnews
www.hellobrazilnews.com
www.facebook.com/hellobrazilnews
Poderíamos
pensar que no caso de baderna dentro do consulado, solicitar a presença da
policia ou retirar um indivíduo de dentro do prédio consular, seria uma
alternativa válida, depois que se esgotassem todas as alternativas de uma
negociação diplomática, afinal este é um prédio consular e a diplomacia vem em
primeiro lugar. Pois é, mas não é nada disto. A briga é da embaixadora Glivânia
Maria de Oliveira e com os tais ‘despachantes’ ou associados.
Vamos esclarecer a função dos
despachantes;
Ela foi criada
há alguns anos pelo Embaixador Fernando Paulo de Mello Barreto
Filho em Boston.
O objetivo era esvaziar um pouco a grande procura por documentos por parte dos
brasileiros no balcão do consulado. Existia na época uma deficiência consular que
pudesse suprir a demanda da comunidade e esta idéia surgiu como alternativa. Então
se criou o despachante credenciado pelo consulado.
Tudo
funcionou muito bem até a chegada da embaixadora Glivânia. Ela fechou as portas
para os despachantes e acabou com o credenciamento. Hoje não existe mais a
figura do despachante credenciado pelo consulado de Boston. Todo o brasileiro
que quer um documento tem que ir ao consulado em pessoa ou enviar sua
solicitação pelo correio, logo, despachante não pode mais ir ao balcão consular
representar o seu cliente. Isto acabou e é um fato.
Por que a embaixadora Glivânia abortou
os despachantes?
Ela abortou para fazer parcerias
e conseguir o apoio de algumas ONGs locais para seus projetos pessoais de
mudanças dentro do consulado.
Como ela fez isso?
Ela credenciou a sede de algumas ONGs locais em
Massachusetts para emitir documentos, logo, os brasileiros podem se dirigir a
estas ONGs e lá já com autorização prévia do consulado encaminharem pedidos de documentos
oficiais brasileiros ao consulado.
Consequência?
As ONGs pularam de alegria, pois
assim ganharam público, movimento em suas sedes. Algumas ONGs dizem que não
cobram nada para encaminhar os documentos consulares, mas aceitam doações espontâneas
como contribuição, já outras ONGs cobram uma taxa para fazer a documentação
descaradamente.
De contra
partida as ONGs comem na mão da Embaixadora que neste caso tem aliviado as criticas
e algumas opiniões contrarias para com suas atitudes consulares referente à
comunidade como um todo. O fato novo é que ninguém critica nada e tudo esta a
contento do ponto de vista das ONGs no que se refere ao consulado. Porém as
ONGs nada mais são do que despachantes travestidos de generosidade com a
comunidade, pois todas elas tiram proveito financeiro de terem a credencial
consular para encaminhar documentos ao consulado.
Um bom jogo
político da Embaixadora, por outro lado criou uma classe nova de despachantes
chamadas de ONGs. Repetindo, por outro lado os que se dizem despachantes de
fato ficaram insatisfeitos com a embaixadora, pois perderam mercado, ou seja,
dinheiro, em prol das ONGs que aumentaram suas receitas.
Os
despachantes continuam a existir, no principio mesmo com a dissolução da classe
credenciada pelo consulado, eles ainda acompanhavam seus clientes no consulado
para tirar documentos junto com o brasileiro solicitador do documento.
A
Embaixadora cortou o último elo deles e abriu guerra contra os despachantes e
proibiu a entrada deles no consulado acompanhando clientes. Logo, os
brasileiros que optassem por conta própria pagar um despachante para ajudá-los
não poderiam fazê-lo tendo sua companhia dentro do prédio consular.
As barreiras
para os despachantes ficaram desde então cada vez mais acirrada. A gota d’agua
a favor da Embaixadora Glivânia foi à atitude de um despachante
de comprar o segurança que ficava na porta do prédio consular, ou seja, dava
dinheiro ao individuo para ter vantagens mínimas dentro do consulado. O
segurança caiu em desgraça foi descoberto e demitido pelo consulado e como não
poderia deixar de ser, depois deste fato, a Embaixadora Glivânia criou mais barreiras contra os
despachantes.
Novas pressões aos despachantes
Todos os
despachantes são conhecidos do consulado, e ao entrarem no consulado sem a
solicitação de um serviço de uma documentação pessoal a ser feito, são
convidados a se retirar, pois são pessoas com potencial para pegar serviços dos
brasileiros, ou seja, agenciamento de serviços dentro do prédio consular.
Até ai tudo
bem, o mercado tem que se ajustar, e o prédio consular não é local para ninguém
agenciar serviços no seu interior, porém acompanhar um cliente dentro do prédio
consular é algo proibido dentro do consulado, e ai começam os exageros de
autoridade e uma invasão da lei de mercado e livres serviços. Quem quer pagar
um despachante para acompanhá-lo no consulado não pode ter este direito negado.
O que fato da semana que não faz sentido:
· Porteiro
do consulado expulsa brasileiros do prédio e ameaça chamar a policia
O fato
aconteceu na última semana, Francisco de Oliveira (foto), morador de Framingham
acompanha braseiros de idade que pagam pelos serviços de motorista para ir ao
consulado há mais de 15 anos. Ele é bem conhecido e solicitado na região de
Framingham. O que ele faz não tem nada haver com o serviço de despachante até
por que já trabalha nisto muito antes da função de despachante ser oficializa
pelo consulado de Boston.
Pois bem,
ele na última semana se dirigiu mais uma vez acompanhando uma senhora de idade ao
consulado como motorista. Ele entrou com ela no prédio do consulado, ela foi ao
balcão e começou a encaminhar seu pedido ao consulado, neste meio tempo o
porteiro do prédio consular se dirigiu até o Francisco e pergunto se ele iria
tirar algum documento pessoal, ele respondeu que não e estava acompanhando uma
senhora a pedido dela e apontou à senhora. O porteiro não quis nem saber e imediatamente
disse que ele não poderia ficar ali e pediu para ele se retirar, Francisco
relutou, e ao se negar a sair o porteiro disse que caso ele não saísse do
prédio iria chamar a policia para retirá-lo. Francisco de contra gosto saiu,
mas depois se arrependeu e disse que seria melhor ele esperar pela polícia.
Neste mesmo
dia mais duas pessoas que também prestam serviço como o de Francisco foram
expulsas do consulado da mesma forma.
Francisco se
sentiu totalmente ofendido e procurou a redação do Hello e deu o nome e o
telefone das outras pessoas que sofreram a mesma coação absurda dentro do
prédio consular, o fato foi confirmado.
Pergunta: Será justo este tipo de
atitude da Embaixadora Glivânia?
Francisco
diz que vai voltar ao consulado acompanhando mais clientes que solicitam seu
serviço como motorista, diz que nunca fez contatos dentro do consulado para
pegar mais clientes, respeita o ambiente, mas acha um abuso de autoridade ser
expulso do prédio por um porteiro ‘cabo verdiano’, e que ainda lhe diz que vai
chamar a policia para prendê-lo em nome da Embaixadora. Pois agora ele quer ser
preso e retirado a força de dentro do prédio consular, faz questão disto e caso
isso aconteça vai protocolar uma queixa oficial contra a Embaixadora Glivânia e
seus desmandos aqui em Massachusetts e também lá no Brasil, buscando uma
reparação moral e financeira, por abuso de autoridade e o cerceamento de ir vir
dentro do território brasileiro. Indignado ele disse ao Hello: ‘Quero ver que
canta de galo neste galinheiro se é a galinha ou galo’! Não estou fazendo nada de errado e tenho
direitos como qualquer um de entrar e sair do consulado como uma pessoa normal
acompanhando outra pessoa ou não. Será que vai chegar ao ponto que nem um pai,
mãe ou parente, ou até um amigo não poderá acompanhar alguém no consulado? Esta
Embaixadora precisa saber ou descobrir que aqui as coisas não funcionam assim,
e tenho meus direitos e vamos ver quem leva a melhor, se eu representado a
comunidade ou ela representando a repressão discriminatória.
No comments:
Post a Comment