Wednesday, January 6, 2010

Viajar: Significa lazer, aprendizado, interação, desenvolvimento cultural e muita curtição!


Foto : Paulo Monauer
Se me lembro bem comecei a tomar gosto por viagens, ir atrás de aventuras, do desconhecido, quando ainda tinha 16 anos, sob forte influência do meu amigo Lauro. Morávamos na mesma rua, lá em Viamão, cidade dormitório da Grande Porto Alegre. Na época, fui super resistente e tinha um certo receio de sair por ai me aventurando. Mas, isso foi há muito tempo. Minhas primeiras viagens foram para o litoral do Rio Grande do Sul, daí para frente, nunca mais parei. No Rio Grande de Sul, por forças profissionais viajei por todo o estado. Mas não tenho como negar minha preferência pela serra gaúcha. Nova Petrópolis, Canela, Gramado, Caxias, Flores da Cunha, Bento Gonçalves, beneficiado pela distância de Porto Alegre (apenas 100 km em media), era sempre uma das fortes motivações para dar um pulinho na serra. As belezas naturais, arquitetura alemã, hotéis encantadores e restaurantes italianos, que fazem qualquer dieta perder o sentido, sempre foram alvos constantes de muitos de meus finais de semana, com a família e amigos. Santa Catarina passou a ser uma opção de verão irresistível. Com seu mar limpo, com suas belezas cinematográficas, fica muito difícil o Rio Grande do Sul competir com tamanha formosura e perfeição que a natureza cedeu aquele estado. Praias como as de Laguna, Imbituba, Garopaba, Joaquina, Pontas das Canas, Praia Brava, Bomba, Bombinhas, Camburiú e tantas outras que vocês nem fazem idéia. São estonteantes! Cheguei a me aventurar por Curitiba, Foz do Iguaçu, no Paraná, mas não andei muito por lá não, apesar de ir nestas cidades repetidas vezes. Sabe como é comprar uma “muanbinha” para as crianças no Natal? Claro, no lado Paraguaio, e aproveitar para dar uma olhadinha nas Cataratas do Iguaçu. São Paulo inúmeras vezes andei por lá, a trabalho e a passeio. Muita gente e pouco tempo para qualquer coisa. Cidade de trabalho mesmo! No Espírito Santo, morei em Vitória, no bairro de Goiabeiras, por quatro meses. Conheci também a Grande Vitória, Cariacica, Vila Velha, Serra etc., sai um pouco do trivial e consegui por duas vezes ir a Cachoeira do Itapemirim, conhecer a terra do Roberto Carlos e visitar alguns amigos. Minas Gerais deu para curtir somente três dias em Belo Horizonte. O centro da cidade, Mineirão, bairro da Liberdade e a Pampulha, estão na minha mente e no meu coração. Distrito Federal foram quatro meses, divididos nas cidades satélites de Gama e Taguatinga. Foi uma dura experiência atrás de uma lomba ou para ver em morro, que não existe naquelas bandas. Quase morri de tédio, mas resisti. Tenho que confessar, Brasília é linda. O Plano Piloto é algo fantástico, Esplanada dos Ministérios, Palácio do Planalto, Asa Sul, Asa Norte. Só vendo para se dar o valor da grandeza desta cidade planejada. Rio de Janeiro foram quase dois anos de moradia, entre idas e vindas. Meus últimos seis meses no Brasil, antes de vir para Boston, foram no bairro do Tanque em Jacarepaguá. No Rio também tive o prazer de morar e fazer amigos em vários bairros como: Rio Comprido, Tijuca, Engenho de Dentro, Meyer e Campo Grande e do lado de Niterói, em Alcântara, Fonseca e Icaraí. Nunca vou esquecer. Comecei a experimentar com maior assiduidade algumas experiências internacionais ainda no Rio Grande do Sul. Indo para cidades de fronteiras, com a Argentina e o Uruguai. Cidades como Uruguaiana, Chuí, Santana do Livramento, estas duas últimas separadas do Uruguai só por uma rua. De um lado comercio Brasileiro, do outro comercio Uruguaio. Isso que é fronteira! Quem sabe um dia o México e USA aprendem algumas coisas com a gente lá do Sul. Também estive em Montevidéu, duas vezes. Fiquei atônito quando entrei em um táxi, uma Mercedes do tempo do “Ari Barata”. E não é que pegou de primeira, na virada do arranque! Tudo é importado. Não existe quase nada de fabricação nacional. É um país muito nostálgico. Na América, nestes quase dezs anos por aqui, deu para conhecer, Maimi, Tampa, Orlando, Fort Lauderdale, Atlanta, Chicago, NY, Salt Lake City, entre muitas outras. No meu mundo e dentro das minhas possibilidades adoro viajar. E de preferência de carro. Acho que não existe coisa melhor. Adoro dirigir, botar o pé na estrada. Poderia detalhar cada lugar, situações, peculiorisidades, etc., mas acho que precisaria transcrever o meu diário aqui, e este espaço iria ficar pequeno. Mas de todos os lugares maravilhosos que já conheci até hoje tem dois que, me dão um “tcham” especial a cada vez que vou visitá-los. Um é Rio de Janeiro. Não tem como não me emocionar com a vista do Aterro do Flamengo, Baia da Guanabara, Rio Sul, Leme, Pão de Açúcar, Botafogo, Cristo. Como se não bastasse isto, só de andar na Cinelandia, Largo da Carioca, Jardim Botânico, Lagoa, qualquer coração já ficaria estufado e altamente emocionado. São lugares lindos indescritíveis. Soma-se a isto ter a possibilidade de passear no calçadão de Copacabana ou Ipanema, subir na Pedra da Gávea, ir a São Conrado. Depois disto tudo ir pela “beira mar” e espichar até a Barra. Algo imensurável para mim. O outro é New York. O “glamour” da cidade me encanta, a quantidade de pessoas nas ruas, aquela quinta avenida lotada de gente de todos os lugares do mundo. A “times square”, com suas luzes, a estátua da liberdade, museu de cera, “central park”, etc. E aquele prazer quando você entra em uma sala de cinema para assistir um filme, e vê NY como cenário, e diz para si: Conheço este lugar, andei por lá! Isso mexe comigo. Acreditei que isso passaria com o tempo, mas em todas as minhas viagens para NY sempre tenho aquele clima de NY, sabe como é? Curti-la de vez enquanto como neste final de semana, mesmo quando o tempo é curto, a sensação é a mesma. Mas das minhas duas prediletas, ainda sou muito mais fã do Rio, com toda a sua violência, e beleza. E para você qual o seu lugar predileto de todas as suas viagens? Para mim, a melhor opção para morar, trabalhar e viver, digo com toda a minha convicção: Não tem como Boston, hoje. Aqui me sinto em casa principalmente quando retorno de uma viajem. Você não? Mas sabe como é amanhã tudo pode mudar!

Paulo Monauer

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