Monday, May 30, 2016

A tal polêmica dos banheiros

Transexuais, gays, lésbicas e afins!



HBBN – Paulo Monauer
Editor do Hello Brasil Boston News
Há mais de 16 anos trabalhando na mídia comunitária dos USA

A opção sexual de cada pessoa, nos últimos anos tem ganhado algum espaço em alguns países do mundo. Na verdade poucos países proporcionalmente ao numero de países hoje existente, permitem uma opção sexual livre, para o homem ou para a mulher.
Entretanto ter uma opção sexual diferente ao que concedido a qualquer um no nascimento (homem ou mulher, feminino ou masculino) é uma coisa antiga, dos primórdios dos tempos. Temos que admitir que antigamente era uma coisa mais velada, abafada e hoje começa a ganhar alguns espaços mais liberais no mundo.
Para quem vive em um país com mais abertura sexual, acha que mundo mudou e que os novos tempos são irreversíveis, e as pessoas tem que aceitar a opção sexual de cada um e respeitar tais decisões. Entretanto esta é visão local de onde se vive com tal liberdade, não global, do planeta terra.
Hoje em dia tem países que condenam a morte, quem optar por uma opção sexual diferente ao do seu nascimento e por ai vai. Esta tal liberdade ‘nova’, se assim posso chama-lá,  sobre a sexualidade ainda engatinha a passos pequenos no mundo.
Países onde é aceito tais metamorfose sexual entre homens e mulheres, tem seus preconceitos e ainda travam batalhas duras contra tais pessoas que optam por uma sexualidade contraria ao que seu corpo detém.
O problema não está na genitália masculina ou feminina, pois cada um apesar da opção sexual curte a sua e de alguma forma e ainda faz uso dela, independente da opção sexual, assim afirmam os especialistas da área, por suas pesquisas feitas com esta classe de pessoas.
As igrejas na sua maioria (falo em algo de 98% delas) não aceitam esta metamorfose sexual, entre as pessoas. Divergem entre si, e não conseguem aceitar pessoas do mesmo sexo tendo um relacionamento afetivo e amoroso intimo.
E os dois lados ainda vão travar muitas batalhas, mas a introdução na sociedade deste tipo de pessoas esta avançando, e ganhando espaço, apesar de estar longe de se tornar um fato global.
·      A polêmica local
A priori os transexuais, gays e afins não querem mais entrar e fazer suas necessidades fisiológicas nos mesmos banheiros que os homens, querem ter direito de frequentar o banheiro das mulheres. Porém um fato real é que ninguém discute e a situação e atitude das lésbicas e afins do lado feminino, sabe por que, elas estão muito satisfeitas dividindo os banheiros com as mulheres, e não participam desta luta de quem tem  direito por outro lado de frequentar o banheiro dos homens, ao contrario dos supostos ‘homens com opção sexual diferenciada’. As lésbicas não se misturam com os homens, não andam com homens, não fazem questão de ocupar livremente o banheiro dos homens, elas querem ficar como sempre estiveram, no meio das mulheres. Já os gays e afins, mostram um outro caminho.
Contudo o problema maior é dos homens com opções sexuais diferentes ao que seu corpo lhe proporcionou, eles querem literalmente invadir o banheiro feminino. Ai esta a polêmica. Os homens não querem mais frequentar os banheiros dos homens (falo de homens gays e afins) querem ir ao banheiro feminino, por outro lado, novamente repetindo como já disse as lésbicas não fazem nenhuma questão de frequentar o banheiro masculino.
O governador de Massachusetts Charlie Baker diz que não sanciona ou ratifica caso uma lei deste gênero passar entre as casas políticas do estado. Já foi até vaiado por isso publicamente por um pequeno grupo de manifestantes.
·      Mais polêmica
Como uma mulher pode dividir o mesmo banheiro com um homem (ok, mesmo que ele diga ser transexual, ou afins) Ela sai do banheiro arrumando a calçinha, puxando a meia, arrumando os seios no sutiã, etc. ao seu lado tem um homem afeminado arrumando seu ‘pinto’ ou com o pinto para fora, etc.
Caso haja uma criança pequena no banheiro como ela vai assimilar esta adversidade imposta na vida dela tão prematuramente? Onde fica o ‘recato’ a privacidade íntima?
Como um pai ou uma mãe vai permitir que um filho vá a um banheiro sozinho, no meio desta confusão? Tem muita gente que não curte esta intimidade toda, e esta muita gente que falo, é coisa de 80% da população. Logo parece meio inviável e totalmente sem sentido esta luta para colocar todos no mesmo banheiro independente de sua sexualidade.
·      A luta
Opção 1 - Acho que esta luta deveria então ser por um banheiro publico único, nada de divisão de sexualidade. Nada de banheiro onde os homens pudessem fazer xixi em pé, todos deveriam entra no banheiro na frente de um vaso sanitário e fechar a porta.
Opção 2 – Oferecer três tipos de banheiros públicos, na verdade quatro. Um para homens, outro para mulheres, um para famílias e agregar um novo para gays, lésbicas e afins.
Tenho a percepção que esta é uma luta em glória, disputa de quem pode ou quem deve ganhar mais espaço no mundo de hoje, as coisas já estão tão bem definidas neste sentido a milhares de anos, acho que impor uma mudança neste sentido ( banheiros)  é desgaste para ambos os lados. O melhor é deixar tudo como está, ou será que esta é uma conquista tão importante para os que lutam por manter uma opção sexual diferente aos que seus corpos lhe proporcionaram nesta vida.
Tem muitos tabus que muitas mulheres e homens não aceitam quebrar (falo da sociedade como um todo). Quem tem a priori de querer invadir um espaço até então exclusivamente feminino, ou quem quer manter tudo como esta? E as lésbicas querem entrar na briga ou vão só ficar olhando esta confusão toda? Não querem invadir os banheiros dos homens para buscar um equilíbrio de igualdade?
Na verdade se tudo isso pegar, vai ter muito malandro ficando afeminado, sem falar naqueles que se dizem que jogam dos dois lados, é complicado, e nem estou falando de famílias tradicionais e crianças a fundo para não levantar mais poeira onde não estou vendo chance de avanço.
No meio desta polemica toda a rede de lojas Target abriu seus banheiros independente de sexualidade. A pergunta que não quer calar é; Até quando?
Qual a sua opinião?
Boa semana!     


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