Thursday, May 19, 2016

Consulado do Brasil em Boston
O que é visível aos olhos, não se pode negar.  Ser oposição por somente ser oposição não funciona.  A nova embaixadora Gilvânia de Oliveira teve um inicio conturbado na sua gestão Boston, até por que então não se sabia qual sua postura na direção da casa consular em Boston. Houve reclamações e pedidos de demissões de muitos funcionários administrativos locais, que não suportaram seus comandos. Bem ou mal no decorrer da sua gestão até aqui (+ ou – 18 meses) teve erros e acertos, e também correções de erros, o que agilizou o equilíbrio de suas atitudes, hoje aparentemente tem mais acertos do que erros. No início tudo parecia muito difícil, as dependências do consulado, na parte aberta ao publico, era uma zorra, a coisa foi corrigida. Os despachantes perderam espaços para ONGs, houve um grito geral por parte dos despachantes, que mais tarde se adaptaram as novas regras. Os agendamentos foram manipulados no inicio da sua gestão, hoje a coisa esta mais calma. Suas reuniões com grupinhos aqui outros ali, de alguma forma tem funcionado até então. Ela definitivamente tem um marco histórico e que merece o reconhecimento da comunidade; ela é a primeira embaixadora de Boston, que literalmente anda no meio da comunidade. Em uma linguagem mais popular, poderíamos dizer que ela sai do seu escritório e anda no meio de atividades da comunidade sem cerimônia e isso ela fez muito bem como ninguém.  A nova embaixadora, agora não tão mais nova assim na função, tem acertado muito, e merece os parabéns por isso. Repetindo, hoje podemos dizer tem mais acertos do que erros.  Por outro lado tem ainda algumas coisinhas fáceis de resolver para melhorar ainda mais sua gestão, sua performance em Boston. Uma coisa esta esquecida e falta tornar mais transparentes a ação humanitária e social como, por exemplo; Qual o número total de presos criminais e de imigração na sua jurisdição. Falta informar quais os presídios visitados e com qual frequência, sem manipular dados. Quantos homens e mulheres estão presos. Quais os estados visitados pelos agentes consulares, quais os presídios, etc.. Qual o numero total de deportados mês a mês, e como vão os casos crônicos que ninguém quer falar como o caso, do Antonio de Oliveira Dadalto Jr. que mesmo depois de ter cumprido a sua pena de 12 anos em cárcere privado, ou seja, já pagou pelo seu crime com a sociedade, porém 9 anos depois, hoje maio de 2016, ainda continua preso, sem perspectiva de ser solto (ele é brasileiro e a diplomacia brasileira não consegue enviar ele de volta ao Brasil), hoje por conta de tudo isso Dadalto já não está nas suas melhores condições mentais, mas isso não justifica mate-lo preso, uma vez que foi o sistema prisional daqui de MA que o deixou neste estado. Podemos citar também o caso de Marcelo Gonçalves Mota que ficou 7 anos preso em NJ acusado de estupros, diziam ser ele um homem perigoso, foi a julgamento e foi inocentado de todas as acusações, o homem não era culpado de nenhum estupro, porem ao ser solto em NJ foi entregue na bandeja para a policia de MA, e o estado aqui o acusa de estupro também. Como esta o caso deste rapaz e como esta assistência do consulado a este rapaz e sua família no Brasil. O Consulado tem o dever de cuidar dos brasileiros, legais, ilegais ou aqueles acusados de crime ou que foram condenados por crimes no exterior, esta é uma função do consulado, e que ninguém mais cobra, será por quê? E o consulado não faz questão de falar dos presos, mas deve. Mas em suma, apesar dos pesares o consulado tem mostrado progresso e isso é inegável.

Boa semana!

Paulo Monauer  

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