Tuesday, November 29, 2016

Consulado de Boston, expulsa brasileiros do prédio e ameaça chamar a policia

Paulo Monauer
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Poderíamos pensar que no caso de baderna dentro do consulado, solicitar a presença da policia ou retirar um indivíduo de dentro do prédio consular, seria uma alternativa válida, depois que se esgotassem todas as alternativas de uma negociação diplomática, afinal este é um prédio consular e a diplomacia vem em primeiro lugar. Pois é, mas não é nada disto. A briga é da embaixadora Glivânia Maria de Oliveira e com os tais ‘despachantes’ ou associados.
Vamos esclarecer a função dos despachantes;
Ela foi criada há alguns anos pelo Embaixador Fernando Paulo de Mello Barreto Filho em Boston. O objetivo era esvaziar um pouco a grande procura por documentos por parte dos brasileiros no balcão do consulado. Existia na época uma deficiência consular que pudesse suprir a demanda da comunidade e esta idéia surgiu como alternativa. Então se criou o despachante credenciado pelo consulado.
Tudo funcionou muito bem até a chegada da embaixadora Glivânia. Ela fechou as portas para os despachantes e acabou com o credenciamento. Hoje não existe mais a figura do despachante credenciado pelo consulado de Boston. Todo o brasileiro que quer um documento tem que ir ao consulado em pessoa ou enviar sua solicitação pelo correio, logo, despachante não pode mais ir ao balcão consular representar o seu cliente. Isto acabou e é um fato.
Por que a embaixadora Glivânia abortou os despachantes?
Ela abortou para fazer parcerias e conseguir o apoio de algumas ONGs locais para seus projetos pessoais de mudanças dentro do consulado.
Como ela fez isso?
 Ela credenciou a sede de algumas ONGs locais em Massachusetts para emitir documentos, logo, os brasileiros podem se dirigir a estas ONGs e lá já com autorização prévia do consulado encaminharem pedidos de documentos oficiais brasileiros ao consulado.
Consequência?
As ONGs pularam de alegria, pois assim ganharam público, movimento em suas sedes. Algumas ONGs dizem que não cobram nada para encaminhar os documentos consulares, mas aceitam doações espontâneas como contribuição, já outras ONGs cobram uma taxa para fazer a documentação descaradamente.
De contra partida as ONGs comem na mão da Embaixadora que neste caso tem aliviado as criticas e algumas opiniões contrarias para com suas atitudes consulares referente à comunidade como um todo. O fato novo é que ninguém critica nada e tudo esta a contento do ponto de vista das ONGs no que se refere ao consulado. Porém as ONGs nada mais são do que despachantes travestidos de generosidade com a comunidade, pois todas elas tiram proveito financeiro de terem a credencial consular para encaminhar documentos ao consulado.
Um bom jogo político da Embaixadora, por outro lado criou uma classe nova de despachantes chamadas de ONGs. Repetindo, por outro lado os que se dizem despachantes de fato ficaram insatisfeitos com a embaixadora, pois perderam mercado, ou seja, dinheiro, em prol das ONGs que aumentaram suas receitas.
Os despachantes continuam a existir, no principio mesmo com a dissolução da classe credenciada pelo consulado, eles ainda acompanhavam seus clientes no consulado para tirar documentos junto com o brasileiro solicitador do documento.
A Embaixadora cortou o último elo deles e abriu guerra contra os despachantes e proibiu a entrada deles no consulado acompanhando clientes. Logo, os brasileiros que optassem por conta própria pagar um despachante para ajudá-los não poderiam fazê-lo tendo sua companhia dentro do prédio consular.
As barreiras para os despachantes ficaram desde então cada vez mais acirrada. A gota d’agua a favor da Embaixadora Glivânia foi à atitude de um despachante de comprar o segurança que ficava na porta do prédio consular, ou seja, dava dinheiro ao individuo para ter vantagens mínimas dentro do consulado. O segurança caiu em desgraça foi descoberto e demitido pelo consulado e como não poderia deixar de ser, depois deste fato, a Embaixadora Glivânia criou mais barreiras contra os despachantes.
Novas pressões aos despachantes
Todos os despachantes são conhecidos do consulado, e ao entrarem no consulado sem a solicitação de um serviço de uma documentação pessoal a ser feito, são convidados a se retirar, pois são pessoas com potencial para pegar serviços dos brasileiros, ou seja, agenciamento de serviços dentro do prédio consular.
Até ai tudo bem, o mercado tem que se ajustar, e o prédio consular não é local para ninguém agenciar serviços no seu interior, porém acompanhar um cliente dentro do prédio consular é algo proibido dentro do consulado, e ai começam os exageros de autoridade e uma invasão da lei de mercado e livres serviços. Quem quer pagar um despachante para acompanhá-lo no consulado não pode ter este direito negado.
O que fato da semana que não faz sentido:
·       Porteiro do consulado expulsa brasileiros do prédio e ameaça chamar a policia
O fato aconteceu na última semana, Francisco de Oliveira (foto), morador de Framingham acompanha braseiros de idade que pagam pelos serviços de motorista para ir ao consulado há mais de 15 anos. Ele é bem conhecido e solicitado na região de Framingham. O que ele faz não tem nada haver com o serviço de despachante até por que já trabalha nisto muito antes da função de despachante ser oficializa pelo consulado de Boston.
Pois bem, ele na última semana se dirigiu mais uma vez acompanhando uma senhora de idade ao consulado como motorista. Ele entrou com ela no prédio do consulado, ela foi ao balcão e começou a encaminhar seu pedido ao consulado, neste meio tempo o porteiro do prédio consular se dirigiu até o Francisco e pergunto se ele iria tirar algum documento pessoal, ele respondeu que não e estava acompanhando uma senhora a pedido dela e apontou à senhora. O porteiro não quis nem saber e imediatamente disse que ele não poderia ficar ali e pediu para ele se retirar, Francisco relutou, e ao se negar a sair o porteiro disse que caso ele não saísse do prédio iria chamar a policia para retirá-lo. Francisco de contra gosto saiu, mas depois se arrependeu e disse que seria melhor ele esperar pela polícia.
Neste mesmo dia mais duas pessoas que também prestam serviço como o de Francisco foram expulsas do consulado da mesma forma.
Francisco se sentiu totalmente ofendido e procurou a redação do Hello e deu o nome e o telefone das outras pessoas que sofreram a mesma coação absurda dentro do prédio consular, o fato foi confirmado.
Pergunta: Será justo este tipo de atitude da Embaixadora Glivânia?
Francisco diz que vai voltar ao consulado acompanhando mais clientes que solicitam seu serviço como motorista, diz que nunca fez contatos dentro do consulado para pegar mais clientes, respeita o ambiente, mas acha um abuso de autoridade ser expulso do prédio por um porteiro ‘cabo verdiano’, e que ainda lhe diz que vai chamar a policia para prendê-lo em nome da Embaixadora. Pois agora ele quer ser preso e retirado a força de dentro do prédio consular, faz questão disto e caso isso aconteça vai protocolar uma queixa oficial contra a Embaixadora Glivânia e seus desmandos aqui em Massachusetts e também lá no Brasil, buscando uma reparação moral e financeira, por abuso de autoridade e o cerceamento de ir vir dentro do território brasileiro. Indignado ele disse ao Hello: ‘Quero ver que canta de galo neste galinheiro se é a galinha ou galo’!  Não estou fazendo nada de errado e tenho direitos como qualquer um de entrar e sair do consulado como uma pessoa normal acompanhando outra pessoa ou não. Será que vai chegar ao ponto que nem um pai, mãe ou parente, ou até um amigo não poderá acompanhar alguém no consulado? Esta Embaixadora precisa saber ou descobrir que aqui as coisas não funcionam assim, e tenho meus direitos e vamos ver quem leva a melhor, se eu representado a comunidade ou ela representando a repressão discriminatória.




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