Thursday, December 5, 2013

Vai uma pirâmide ai moço?

Vai uma pirâmide ai moço?

O tal de marketing multinível em Massachusetts virou uma febre na comunidade. Umas das primeiras experiências que tivemos entre nós os brasileiros aqui em MA, foi o Fone Clube, que tinha como proprietário Sann Rodrigues, há alguns anos atrás. Naquela época a bolha cresceu rápido demais, empresários brasileiros locais aderiram em massa ao Fone Clube, persuadidos pelo seu voraz presidente Sann Rodrigues e pela expectativa de fazer muito dinheiro fácil. Em pouco tempo a coisa caiu por terra e o tombo foi generalizado e feio para muita gente.
Na verdade não existe uma formula de fazer dinheiro mais rápido do que os marketing multinível ou multilevel, como queiram chamar. A coisa é meteórica, e se propaga como uma epidemia. Quem não quer ganhar dinheiro fácil? Quem diz que não é doente. Eu quero, todo mundo quer, desde que seja honesto.
O TelexFree chegou atropelando as estatísticas e se propagou no Brasil mais do que nos USA, tanto que as reservas da empresa estavam lá, e de lá vinha o dinheiro para pagar os investidores aqui. A TelexFree levou pau no Brasil, o ministério público acabou com a festa dela por lá.  Na cola dela no Brasil veio a BBOM, que se ramificou aqui nos USA mesmo sem ter um endereço legal aqui. A coisa cresceu rápido, em poucos dias já tinha gente dizendo ter faturado o seu primeiro milhão. Sim falei milhão de reais, milhão de dólares. Os números são altos demais, atraentes para os novos adeptos e um câncer crônico para os antigos que não querem mais parar de faturar alto. A BBOM no Brasil como a TelexFree foi travada pelo ministério publico. Hoje já se fala que a BBOM esta em processo de recomeçar suas atividades no Brasil, mas nada está totalmente liberado, apesar das liminares que a empresa conseguiu.
A cada dia aparece uma nova empresa do mesmo segmento, tanto no Brasil como aqui nos USA. O aplicador precisa ficar ligado, isso é pior do que bolsa de valores, pode subir loucamente como pode cair ao zero, do nada. Aqui nos USA a TelexFree vem sobrevivendo bravamente e realizando sonhos de muitos brasileiros e americanos que já ganharam alguns milhões de dólares no negócio. O fato de a TelexFree estar sobrevivendo e não está sofrendo nenhum processo nas costas investigativo aqui nos USA, tem motivado muitas outras empresas, ou supostas empresas a se lançar na comunidade brasileira, que é faminta por dinheiro fácil, se tornando uma presa fácil.
Todo mundo que está no esquema não quer que ninguém toque no assunto, na mídia local. Todos dizem: ‘deixa como está, o dinheiro é nosso e se a gente perder alguma coisa é por que a gente quer perder mesmo’, mas esta afirmação vem com força de dentro para fora dos que investiram nos marketing multinível, por que estão forrando o bolso de dinheiro. Existem milhares de brasileiros em Massachusetts que largaram seus trabalhos para viver dos multiníveis que existem por ai. Tem como condená-los? Não. Eles estão certos, são donos do seu nariz, querem colocar seu dinheiro nestas empresas, que o façam. Ninguém tem direito de retrucá-los. Afinal não estão roubando, não estão fazendo nada ilegal de acordo com as leis do estado. Afinal a grana entra fácil com abundancia, por que não?
O que não é certo neste contesto é a hipocrisia de alguns personagens ‘que se dizem lideres da comunidade e influentes’, eles afirmam, divulgam por ai, que o dinheiro ganho em uma raspadinha não é digno, que o dinheiro que não é ganho com trabalho, não é digno, etc., etc., mas por trás dos panos são os maiores aplicadores dos multilevel que existe em MA, promovem reuniões semanais, etc.
Quantos aos ‘crentes’; conheço uma penca deles que estão vivendo só deste dinheiro dos multilevel, há muito tempo e estão tremendamente felizes, porém tem medo de que o pastor descubra a fonte de renda deles, mal sabem eles que alguns pastores de renome já estão no esquema há muito tempo, e volto a dizer, esquema este que é legal aqui em MA, e até agora esta correspondendo à altura, falo da TelexFree.
Porém nós do Hello Brasil News não podemos fechar os olhos para tudo, o que é certo é está certo, temos que nos curvar e informar, como é caso da TelexFree, empresa que já fizemos inúmeras matérias investigativas sobre ela. Contudo quando aparece alguns vigaristas aproveitadores no meio desta história nos temos que denunciar como é caso da empresa de multilevel WCM777. Esta empresa foi intimada pela procuradoria geral do estado a não realizar qualquer atividade financeira aqui nos estado e mais foi igualmente intimada a devolver todo o dinheiro que arrecadou dos seus investidores. Entretanto alguns picões brasileiros insistem em difundi-la a margem da lei de Massachusetts, para estes, que agem com má fé premeditada, cadeia é pouco. Leia a matéria completa publicada pelo Beto Morais sobre WCM777 e entenda melhor a denuncia:
Secretário de Estado de Massachusetts proíbe
comércio de pirâmide que tem brasileiros como alvo
O Secretário do Estado de Massachusetts, William Galvin, emitiu uma ordem que proíbe uma empresa com sede na Califórnia de vender serviços de mídia em nuvem para os residentes de Massachusetts. Galvin também decidiu que a WCM777 deve devolver o dinheiro para quem comprou o produto virtual. A investigação, que começou há dois meses, concluiu que a WCM777 é uma empresa de marketing multinível e tem um alvo certo em Massachusetts: a comunidade brasileira. O relatório da Secretaria contabilizou reuniões semanais de um representante da WCM777 nos meses de agosto e setembro em um hotel de Massachusetts onde foram vendidos mais de $300 mil em produtos virtuais. Cerca de 160 pessoas, a maioria brasileiros, compraram pacotes chamados de top end, que variam de $399 a $1,999, tornando-se agentes da WCM777. As informações foram retiradas de uma planilha da empresa entregue ao governo no dia 14 de outubro. Embora a empresa tenha anunciado o fechamento dos escritórios nos Estados Unidos no mesmo dia, os brasileiros correm o risco de engrossar a lista de lesados em Massachusetts.
Contrariando a decisão da Secretaria do Estado de MA, os agentes da WCM777 mantiveram o anúncio em um jornal local de reuniões que acontecem todas as quintas-feiras às 19h30 em
um hotel em Woburn.
Pirâmide
O material de divulgação da WCM777 assume o caráter de marketing multinível e garante o retorno de 90% do investimento em um ciclo de 100 dias.  Os agentes, porém, não venderiam nada e nem teriam que divulgar os produtos como acontece em outras redes de marketing multinível. Eles seriam sócios e desfrutariam de programas de tecnologia de computação em nuvem e um programa de pontos de fidelidade. Um esquema claro de pirâmide financeira. Segundo a Divisão de Valores Mobiliários de Massachusetts, os títulos oferecidos na transação não estão registrados no estado, violando a lei de Valores Mobiliários Uniformes. A WCM777 se sustenta na compra e recompra de posições por parte dos seus membros. Cada posição comprada lhe dá direito a ganhos diários sem precisar fazer absolutamente nada, o que sugere uma pirâmide financeira.  “Desde outubro de 2013, a WCM777 creditou aos residentes de Massachusetts mais de $100 mil em bônus e outras formas de compensação", enfatizou o secretário de Estado. “Quase todo o dinheiro proveniente de bônus e remuneração devida pelo WCM777 aos detentores de unidades de Massachusetts ainda está pendente", acrescentou Galvin. O governo informou que os advogados da WCM777 aceitaram no dia 13 de novembro devolver o dinheiro, o que ainda não aconteceu.
Sedes fantasma
Nos Estados Unidos, a WCM77 tem sede em duas cidades da Califórnia e aparece com nomes diferentes. Em Passadena, é registrada como World Capital Markets, Inc., um banco comercial formado nas Ilhas Virgens Britânicas, conhecido paraíso fiscal para lavagem de dinheiro.
Já a sigla WCM777 está baseada na City of Industry e aparece como uma empresa de vendas independente de serviços de nuvem. Ela teria sido criada em Nevada no dia 7 de março e
dissolvida no dia 24 de setembro 2013. Em uma busca na internet, entretanto, os endereços aparecem como sendo de outras empresas. Além disso, no website da WCM777, de propriedade de Xu Ming, a base da empresa está em Hong Kong.


HBN - Paulo Monauer e www.betomorais.com
Fotos Divulgação
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